quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Relatório do 6º encontro - TP4 - Oficina 8

No dia 30/09 Lacioni e eu continuamos o estudo do TP4. Iniciamos o encontro concluindo a oficina 8 que tinha por objetivo criar um plano de aula a partir da adaptação do anúncio da fundação estadunidense que trabalha com crianças da periferia.
O planejamento ficou assim:

1º apresentar aos alunos duas imagens contrárias: da fundação estadunidense na qual mostra pessoas com profissão (ou seja, bem sucedidas profissionalmente) e outra imagem com pessoas na rua, usando drogas, bandidos, pessoas com fome etc
2º lançar perguntas sobre:
a) o que as imagens representam? Quais os possíveis motivos (as causas ) dessa situação?;
b) perguntar a opinião deles sobre qual das imagens as pessoas provavelmente estudaram ou tiveram apoio, puderam desenvolver suas habilidades, tiveram assistência, educação, carinho etc...;
c) Qual a relação entre a situação vivida por essas pessoas e a educação?;
d) O que o estudo, a educação proporciona às pessoas? Lembrar que a educação não é apenas necessária para se ter uma profissão, pois há aquelas que não exigem tanto estudo, porém, ela é extremamente necessária para crescimento próprio, para poder se defender e encontrar os caminhos que dão respostas aos nossos questionamentos etc. Lembrar Paulo Freire no qual diz que não se estuda apenas na escola, mas se estuda quando se debate sobre um problema;
e) O que vocês querem ser "quando crescer"?;
Feitas as perguntas, solicitar que escrevam uma carta ao profissional correspondente a profissão que eles escolheram, perguntando-lhe sobre o trabalho que faz. Se gosta, se é bom, quais as dificuldades que há,( quais são os "ossos do ofício"), se precisou estudar muito, como é o seu dia-a-dia etc.
Depois de concluirmos a oficina, partimos para a socialização do "Avançando na prática". Como no encontro anterior Lacioni não havia conseguido aplicar nenhum avançando com os alunos, nesse encontro ele trouxe duas atividades, os "Avançando na prática" das páginas 50 e o da página 172. Para realizar o "Avançando na prática" da página 50, primeiramente o professor distribuiu e leu o texto "Festas juninas" de Sávia Dumont (pg.35 do Tp). Em seguida pediu para os alunos relatarem oralmente algumas festas ou eventos que eles conhecessem. Na aula seguinte solicitou a redação de um convite para um evento. Já para fazer a tarefa da página 172, o professor organizou a turma em círculo e apresentou a proposta da atividade. Começou falando de sua própria vida, de sua rotina. Em seguida deu a vez para quem quisesse contar algo de seu dia-a-dia para a turma. Na aula seguinte os alunos escreveram um texto sobre um dos casos que escolheram contar.
Ao desenvolver essa atividade, Lacioni percebeu o entusiasmo da turma na hora de "contar os causos", ou seja, a exposição oral das histórias de vida, pois quase todos queriam falar sobre si mesmos.

Concluímos a teoria do TP4 acompanhando a apresentação dos slides abaixo:

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Tp4
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Trabalhos dos alunos - "Avançando na prática" da página 50

















Resultado do "Avançando na prática" da página 194




segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Educação!?!

Onde estás?
Como andas neste novo século? Percebes, caro leitor, que eu estou ao teu lado o tempo todo, de diferentes formas, cores, dimensões? Mas percebes que se tu não te mexeres, eu, Educação, vou ficar perdida?
Vamos fazer a nossa história, amigo leitor, dentro da história da educação? Bem, lá vamos nós então...

Em pleno século XXI, a educação do nosso país (subdesenvolvido) tem fortes focos de baixa qualidade que deixam rastros por onde passamos. Precisamos repensar nosso fazer educativo junto às pessoas que estão nas lideranças do poder educacional, juntamente, é claro, com nossos profissionais que realmente colocam a mão na massa lá nas salas de aula, bem como com os alunos, que são a prova viva da falta de qualidade e o baixo índice de aprendizagem nos quatro cantos do Brasil.
Proponho uma reflexão de modo a buscar reverter este quadro no qual a educação brasileira vem se arrastando, no intuito de termos sim, profissionais qualificados, capacitados, competentes e engajados com sua profissão de mestre, capazes de levar para seus alunos, o conhecimento significativo, interligando o seu fazer pedagógico com a realidade do educando que está ali à sua frente para ampliar seus saberes e, a partir da apropriação destes saberes, refletir e reelaborar um novo conhecimento, um novo conceito por si próprio.
Vemos hoje ainda presente nos bastidores da educação, a força política negativa, ou seja, aquela que faz de conta que quer ver a educação brasileira como modelo, como destaque para os países vizinhos e demais, mas que na verdade, gosta de ter sim , é as rédeas curtas para uma boa parte da população, pois lhe é conveniente ter um grupo de cidadãos para controlar e poder ditar as regras do jogo da educação sem qualidade. Há todo um interesse político que impede que a educação brasileira cresça e faça-se ouvir.
Mesmo diante de tanto de desenvolvimento, como por exemplo da ciência e da tecnologia, que impõe mudanças aos processos de aprendizagem, é também verdade que cada passo do desenvolvimento histórico impõe a necessidade de resolver o velho problema de como e quanto instruir quem é destinado a receber tais aprendizagens significativas e a quem é detinado a receber um aprendizado voltado a produção (reprodução sem entender o processo). Vimos,desse modo que há muitos cidadãos que aprendem a gramática, letras e cálculos de acordo com um conjunto de noções básicas necessárias à sua vivência e que, por outro lado, há uma minoria que se prepara para o exercício do poder. Precisamos sim, garantir as condições mínimas para este grande número de cidadãos, a fim de que possam assimilar de maneira confiável, a visão de mundo, as convicções e os valores para terem uma vida digna e respeitosa. Faz-se necessário plantar a sementinha nos corações desses cidadãos, de que são capazes de sentirem sentimentos nobres que favoreçam a prosperidade pública e o desenvolvimento enquanto sujeito ímpar.
Assinalo portanto, este pequeno recorte reflexivo acerca da educação, pois acredito que se queremos ter melhores condições de vida, saúde, lazer e crescimento pessoal e em massa, é necessário uma mudança significativa na educação de modo geral no mundo inteiro, começando pelo nosso pensamento individual, que deve se agregar a outros, e focar para um objetivo único e transformador, com ideais claros e fomentadores de condições sem exclusão e, para tanto, defensores da educação democrática, igualitária, onde todos são protagonistas e constroem a história.
Acredito que as oportunidades que nos são oferecidas, são tentativas de promover abertura aos profissionais de educação para que eles possam atender a demanda heterogênea das salas de aula e, dentro desta diversidade de pensamentos, chegar a uma síntese e não a um consenso, pois senão estaríamos "estacionando" no nosso fazer educativo. Penso que se chegarmos a uma síntese, estaremos em constante reflexão e atentos às mudanças e abertos para conhecer e se apropriar destas mudanças para novamente elaborarmos uma síntese voltada para a construção de ser humano pensante, e no recorte aqui, o nosso aluno de sala de aula.
Sendo assim, vejo no Programa Gestar II, um firme propósito de construção de conhecimento que merece toda credibilidade da nossa parte, na implantação e efetivação destas mudanças para termos uma política educacional de qualidade e de referência positiva.

Texto escrito por Naide Feller - supervisora escolar

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Relatório do 5º encontro - TP4 - Oficina 8

No dia 22 de setembro de 2009, nos encontramos para dar continuidade aos estudos, iniciando o TP4.
Primeiramente assistimos um vídeo sobre letramento.

Em seguida lemos e discutimos sobre o processo da leitura, escrita e cultura presentes nas unidades 13 e 14 do TP4. Refletimos sobre o fato de a linguagem acontecer nas interações que fazemos diariamente, ou seja, a escrita e a leitura fazem parte do nosso cotidiano,e os textos carregam nossa cultura. Cultura, leitura e escrita estão interligadas. À escola, cabe ampliar, divulgar e ensinar técnicas para o aluno desenvolver seu conhecimento, sua criatividade, seu estilo. Ler o mundo desenvolve o conhecimento sobre os usos e funções da escrita. Refletimos também a leitura e escrita numa perspectiva do letramento que visa o ensino-aprendizagem através das questões culturais, as situações sociocomunicativas variadas e a necessidade de interação entre o conhecimento prévio (trazido de casa) e o conhecimento novo (aquele que será aprendido na escola ou em outro lugar).O letramento ocorre quanto mais experiência a pessoa tem com diferentes gêneros textuais escritos.
Para complementar fizemos as aulas 1 e 2 das páginas 47 à 53 do AAA4 e pudemos perceber uma das variações sócio-linguísticas existentes no Brasil.


No segundo momento Lacioni relatou a aplicação do "Avançando na prática" da página 50, avaliando a importância de utilizar a oralidade e a leitura numa sequência de ações para preparar os alunos para a escrita de um texto, pois é preciso planejar o que se vai escrever .
No terceiro momento partimos para a realização na oficina número 8 - unidade 16:

a) Examine a imagem anterior cujo desenho foi baseado em um anúncio de uma fundação
estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairros de periferia. O que acha
que a imagem significa?
b) Em grupo, redija um pequeno texto de propaganda, relacionado à interpretação que
fizeram da imagem. O texto será publicado como um anúncio em jornais e revistas e
deverá exercer função apelativa, de persuasão.
c) Pense nos seus alunos. Adapte essa tarefa para que eles façam em sala de aula: desde o planejamento até a apresentação aos colegas, passo a passo, considere a série e o(s) objetivo(s).
d) Crie uma segunda aula em que vão escolher uma profissão que acham legal e vão
escrever uma carta a um profissional explicando que querem saber sobre a profissão, porque querem saber, o que acham legal nessa profissão, e perguntando sobre o que faz
durante seu dia de trabalho, como precisa se preparar, etc.


Concluimos que a imagem do anúncio mostra a inclusão das pessoas, ou seja, a fundação estadunidense ( na qual o anúncio faz referência ) proporciona às crianças estudo para terem uma profissão no futuro.
Para a elaboração da atividade B, Lacioni e eu elaboraramos uma propaganda apelativa em um cartaz, na qual, estimula a refletir sobre o valor do desenvolvimento do potencial das pessoas. A propaganda consistiu em dois momentos,sendo que, em cada frase utilizada refletiu-se uma imagem relacionada a ela.



Oficina 8 - unidade 16 - TP4






terça-feira, 15 de setembro de 2009

Relatório do 4º encontro - TP3

No dia 15 de setembro demos continuidade ao curso do Gestar II, concluindo o estudo do TP3.
Lacioni trouxe as provas de Avaliação Diagnóstica (de entrada), que apresentaram resultado satisfatório, tendo em vista que o número de acertos foi maior que o número de erros. Em seguida, relatou a aplicação do "Avançando na Prática" da página 172 com os alunos da 8ª série.


Para a resolução desta atividade, o professor explicou sobre "A intertextualidade entre gêneros textuais" apresentando aos alunos a letra da música "Monte Castelo".... mostrando a eles que essa música é feita através da intertextualidade,ou seja, composta pelo poema de Camões " Amor é fogo que arde sem se ver"e uma passagem bíblica.Para esta aula o professor aplicou o planejamento abaixo


Em seguida o professor distribuiu o texto "Balas para o crescimento" da página 167, para mostrar como um gênero pode se transportar para outro.
Logo depois propôs aos alunos um exercício de diálogos entre gêneros e para tanto, solicitou a produção textual em duplas de uma receita, dando algumas sugestões, das quais teriam liberadade de escolher.
Logo após a produção, o professor questionou com eles as perguntas da página 172 da atividade 4.


RESULTADO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA ( DE ENTRADA) APLICADA COM ALUNOS DE 8ª SÉRIE
















Avançando na prática - transposição de gêneros textuais ( intertextualidade entre gêneros)










terça-feira, 8 de setembro de 2009

Relatório do 3º encontro - TP3 - Oficina 6

No dia 8 de setembro nos encontramos mais uma vez nas dependências da Prefeitura Lacioni e eu, para dar continuidade aos estudos do Gestar II -TP3-.
Primeiramente, debatemos o assunto em foco "Gêneros Textuais", para melhor compreensão lemos o texto "Ampliando nossas referências" da página 129,e realizamos as atividades relacionadas às questões de estudo da página 132.

Em seguida assistimos aos slide do TP3
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Tp3
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Para realizar a oficina número 6 da página 194, lemos o texto "Composição: O Sálario mínimo" de Jô Soares, e concluímos que ele é semelhante a uma composição infantil,a começar pelo título, tipo de letra e formato que imita uma folha de caderno com estrutura típica de uma redação escolar.. A linguagem do texto é coloquial, com expressões da linguagem oral, por exemplo "lá em casa". Linguagem simples e informal com presença de gírias (nível infantil). Os argumentos e exemplos são utilizados dentro do ambiente familiar. Por outro lado, o texto nao se parece com uma redacao escolar porque uma criança não teria argumentos como os apresentados no texto (abrangendo áreas sociais diferentes) e uso do recurso da ironia o tempo todo.
Ao término deste encontro ficou combinado que Lacioni deverá aplicar com seus alunos o "Avançando na Prática" da página 172, bem como a "Avaliação Diagnóstica" (de entrada).