terça-feira, 17 de novembro de 2009

Relatório do 10º encontro -TP6 - Oficina 12

Nossa última oficina do ano ocorreu dia 17 de novembro. Nesse dia concluímos o TP6, unidades 23 e 24 que trata sobre o processo de produção textual (revisão e edição) e sobre literatura para adolescentes.
Assistimos ao slide do TP6
Check out this SlideShare Presentation:
Tp6
View more presentations from cleia.


RESULTADO DA OFICINA


Sugestões de livros de literatura e motivações para leitura das obras.

5ª série


' Meninos morenos' de Ziraldo. Expor no quadro o título 'Meninos morenos' e perguntar aos alunos o que lhes sugere. A seguir, a capa do livro será apresentada, mostrando-lhes que os meninos morenos não são um grupo formado apenas por meninos nem apresentam uma só etnia.
Em seguida, haverá a leitura do resumo da obra e do primeiro e segundo parágrafos da página 6, em que esses detalhes da ilustração de capa se mostrarão importantes constituintes da história. A partir das informações recolhidas nessas fontes, sabemos também que os meninos morenos ocupam toda a América Latina, cabendo, nesse momento, o apoio de um mapa mundi, em que ficará clara a extensão territorial da 'morenice'.
Outro fator para o qual os alunos devem atentar, e que será exposto pelo professor, é a presença de ilustrações, coloridas ou não, foto, quadros, partituras musicais e, obviamente, os poemas do guatemalco Humberto Ak'abal. a interrogação que motiva essa atividade é ; " De que forma esses constituintes auxiliam na história?

8ª série
'Uma história de amor' de Carlos Heitor Cony
Uma estratégia para apresentar a história é a seguinte: ( começar pelo terceiro cpítulo) o professor coloca no quadro apenas o primeiro parágrafo que trata da chegada de Henrique, personagem principal, à nova escola. Neste momento inicial para terem acesso ao texto, os alunos deverão desenvolver a técnica do redator e da formiga. Os alunos deverão trabalhar em duplas ou, no máximo, trios,. Caberá à 'formiga' correr até onde o texto estará fixado e memorizar o máximo de palavras possíveis e após deverá relatar ao redator, que irá escrever. O jogo terminará quando todas as duplas (ou trios) tiverem concluído o texto.
Logo após, concluída essa etapa, o professor pedirá para que um aluno leia o texto em voz alta. Em seguida, os alunos farão um momento de introspecção relembrando seus primeiros dias na escola, como foi a recepção dos colegas, quais eram suas expectativas...
Para 'esquentar' ainda mais a conversa, o professor poderá ler para os educandos o seguinte trecho extraído da página quatorze do livro: " Fiquei só no banco. Alguns me olhavam, como se eu tivesse invadido um território proibido. Baixei os olhos, e só ergui quando todos haviam se acomodado'. Após a leitura, deve perguntar aos alunos qual seria a reação deles perante tal situação.
Prosseguindo a aula, o professor deverá distribuir aos alunos o terceiro capítulo na sua íntegra e após a leitura silenciosa realizar um novo diálogo, só que dessa vez o assunto a ser discutido deverá ser o amor e suas diferenças. Podemos perguntar aos alunos se eles já se apaixonaram, como é esse sentimento, se ele foi correspondido...
Com base nos comentários feitos pelos alunos, é chegada a hora de uma produção textual em prosa ou verso que terá como temática o sentimento discutido anteriormente. Pode-se também ouvir músicas relacionadas ao tema.
Concluída essa etapa, os alunos poderão ler seus textos e o professor poderá organizar uma exposição dos trabalhos desenvolvidos (cartazes ou um livro ilustrado e encadernado por exemplo).
Na sequência das atividades, apresentaremos aos alunos o quarto capítulo, que aborda a questão do preconceito, pois é nesse momento em que a pulseira de Helena some e a culpa recai sobre Henrique. Inicialmente o professor pedirá para que a turma se divida em grupos, com o máximo de quatro componentes. Em seguida será entregue ao grupo um envelope com o texto que deverá estar divididoem oito partes, portanto a atividade corresponde à montagem do texto. Assim que os alunos montarem a narrativa, o professor passará uma lâmina com o respectivo texto, para que os alunos confirmem se o montaram corretamente.
Em um segundo momento o professor entregará uma cópia ( do quarto capítulo)para cada aluno e dividirá a turma em grupos com oito componentes, sendo que cada grupo deverá encenar o texto.
No terceiro momento, professor e alunos, em círculo, realizarão um debate sobre preconceito narrado no texto lido.
No momento seguinte os alunos deverão reescrever o final da trama a partit do momento em que acusam a personagem principal, partindo do pressuposto de que a pulseira não foi encontrada e que há um culpado, pois no capítulo lido descobre-se que Henrique não era culpado e que Helena havia esquecido a pulseira no banco do automóvel.
Após concluída essa etapa os alunos poderão ler seus diferentes finais.
Por fim, o professor deverá comentar com os alunos sobre o restante do livro, aguçando-os para que realizem a leitura íntegra dele. Uma maneira interessante de despertar esse interesse seria relatar aos educandos que os textos trabalhados - o terceiro e o quarto capítulo - é apenas uma parte de uma grande carta que Henrique escreve a sua grande amada esposa Helena, relatando a vida amorosa dos dois e relembrando-a das grandes dificuldades que enfrentaram para ficarem juntos, para que assim ela possa refletir melhor sobre o que atualmentre está acontecendo. Mas o que realmente está acontecendo?
Por fim, o professor também pode sugerir aos leitores dessa obra que a propaguem pela escola, através de cartazes fixados nos corredores, com perguntas questionadoras a respeito do livro, para despertar a curiosidade de quem passa pelos corredores.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Relatório do 9º encontro- TP6 - Oficina 11

No dia 11 de novembro Lacioni e eu nos encontramos mais uma vez para dar continuidade aos estudos do Gestar. Neste dia estudamos o TP6, unidades 21 e 22. Lemos e refletimos sobre textos argumentativos, fizemos as atividades 3, 4 e 5 das páginas 19, 20, 21,22 e 23 respectivamente. Discutimos que "argumentar é afirmar uma posição diante de um problema e que não é possível construir uma boa argumentação com argumentos fracos, falsos ou incoerentes"(pg 54). De acordo com a página 55 "uma boa argumentação depende, primeiramente da clareza do objetivo" ( da tese a comprovar ); e depois da solidariedade entre os argumentos: todos devem conduzir para o mesmo objetivo.
Em seguida lemos o texto "Ampliando nossas referências da pg 59".
Em relação ao planejamento na produção textual vimos que um "bom planejamento possibilita o desenvolvimento e o aprendizado do aluno em direção à sua autonomia. Portanto, quando modelamos ou mesmo damos exemplos para o aluno a partir de nossa experiencia pessoal, esperamos que isto sirva de alavanca para a sua criatividade, oferecendo alternativa às estratégias que já conhece" (pg 91).
Lacioni recordou que um escritor competente é aquele que sabe reconhecer diferentes tipos de texto e eleger o mais apropriado para a circunstância. Para isso ele planeja o seu discurso em função do seu objetivo e do leitor a que se destina, sem desconsiderar as características específicas do gênero. Por exemplo, se o que deseja é enviar notícias a familiares, escreverá uma carta. Um escritor competente deve também ser capaz de revisar e reescrever seu próprio texto até considerá-lo satisfatório para o momento. Ter acesso à diversidade de textos escritos e de diferentes gêneros permite que o aluno conheça diferentes estruturas textuais, amplie seu vocabulário e enriqueça sua produção textual, obtendo melhor desempenho na sua competência comunicativa.
Refletimos que um texto escrito tem eficácia quando expressa o significado pretendido por quem escreve e se faz compreensível para quem lê. Mas, além da importância da produção final de um texto, mais importante ainda é o processo que leva à finalização. Como escrever envolve um desejo, a criança precisa estar afetivamente ligada com o que vai escrever. Cabe ao professor sensibilizar os alunos na apresentação das propostas para que todos se envolvam
No segundo momento Lacioni relatou a aplicação do 'Avançando na prática' da pg 54 na qual consistiu na elaboração de textos argumentativos. Esta atividade foi aplicada com os alunos da 7 série. O professor começou sua aula distribuindo cópias da fábula de Esopo " O leão e o ratinho" para exemplificar a argumentação.Para aplicar uma atividade relacionada ao assunto, Lacioni propôs aos alunos uma atividade na qual eles teriam que elaborar um texto escolhendo um dos temas da pg 54. . A avaliação foi significativa e satisfatória uma vez que os educandos se interessaram de maneira efetiva.

No terceiro momento partimos para a realização da oficina número 11 que tinha por objetivo desenvolver o fechamento do texto abaixo:




RESULTADO DA OFICINA

Então seu marido foi até o barracão da escola de samba e pediu gentilmente menos barulho pois sua mulher não estava conseguindo dormir por causa da música alta.
O pessoal da escola de samba concordou:
- Pois não, amigo, é pra já. Mas antes entre e assista um pouco o ensaio.
Ele, apaixonado por carnaval, entrou no clima e rapidamente se esqueceu do som alto e da mulher.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Para ler, divulgar e . . . praticar! Estamos com fome de amor... (JORNAL O DIA - Arnaldo Jabor)

O que temos visto por ai ???

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micro e transparentes.
Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plásticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???
Chegam sozinhas e saem sozinhas...
Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.
E não é só sexo não! Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida? Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .
Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas...
Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega?
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...solteirão infeliz, mas pelo contrário... Pra chegar a escrever essas bobagens? (mais que verdadeiras) É preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, famílias preconceituosas...
Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados... Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado... "Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor... Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais... Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem a ver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza?
Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se é pequeno demais, pra quê pensar nele?" Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado... O que realmente não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in... Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda na TV, e também na playboy e nos banheiros. Eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos. Gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.
Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...
Por que ter medo de dizer isso, por que ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo"? Então, não se importe com a opinião dos outros. Seja feliz! Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!