Na atualidade, mais do que em outros momentos da sociedade, o cidadão precisa compreender conceitos e desenvolver a capacidade de tomar decisões.
Mais do que memorizar informações, ele precisa saber buscá-las, relacioná-las  e aplicá-las. Na  visão da escola moderna é necessário que o aluno possa sair da condição de mero espectador e chegar a entender as inter-relações entre as ciências, tecnologias, mercado, cultura, tendências e sociedade.
A diversificação nas metodologias, as didáticas,  os procedimentos para que essas inter-relações aconteçam, são as vias  mais fortes de mudanças que  temos apresentado em nossas escolas ou pelo menos estamos correndo atrás para tal e acompanhar o tempo de nosso aluno, que é rápido e intenso.
              Exemplificando um pouco isso, vemos o Gestar II como uma didática renovada, ou seja, uma nova forma bastante descontraída e divertida de abordar assuntos dentro da disciplina de Língua Portuguesa  em que o aluno se envolve e aprende, porém profunda, contextualizada e de fundamentação significativa. 
Nele o aluno vai e vem, correlacionando os temas abordados e construindo seu próprio aprendizado, resignificando e  pontuando no seu dia-a-dia e em sociedade.
                Promover estes encontros para estudarmos os cadernos (TPs), as atividades a serem aplicadas, só fazem com que nos deparamos com novas expectativas em relação ao aprendizado do aluno.
Aprendizado esse que deve privilegiar a interação entre o que  estes TPs trazem para ser ensinado e como o aluno aprende. Em outras palavras, nós professores , temos que pensar como o aluno obtém, seleciona, interpreta e transforma a informação que recebeu  e  que está nos diversos meios de comunicação e linguagens como: propaganda, quadrinhos, fábulas, charge, tabelas  etc. Vemos assim um leque muito amplo que o  professor pode se  apropriar para ensinar seus alunos e fazer com  que eles se desestabilizem e  fiquem vislumbrados ao se depararem com estas estratégias e ao mesmo tempo, possibilitar, ser, fazer e conviver, promovendo uma nova estabilização.
                      É nas entrelinhas do fazer pedagógico dos TPs e suas atividades, que podemos verificar a apropriação ou não do novo aprendizado. É na mescla do senso comum de sua realidade com  o conhecimento científico que se criará uma situação de  novamente desestabilizar, assimilar e acomodar para a aprendizagem (Piaget ).
                   Podemos dizer portanto que a prática pedagógica perpassa por infinitos caminhos  mas que  ao final, o objetivo é  ver nos alunos o conhecimento apropriado de maneira particularizado e sendo utilizado par o desenvolvimento do grupo e consequentemente da sociedade.
Naide Feller - Supervisora Escolar da Rede Municipal de Ensino de Nova Trento
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